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::Matéria publicada em Games - Análises

Faraó
por Jefferson Marcos Degasperi (18/8/2005)
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Clique nesta imagem para ampliar "Construa um Reino. Domine o Nilo. Viva para Sempre."

Esse é o grande objetivo. Não ser apenas UM faraó, mas sim o melhor de todos eles.

A Impressions Games, produtora do premiado Caesar III, novamente vem com tudo e agora conduz você ao antigo Egito, em um fascinante game de estratégia de construção de cidades.

Faraó mistura um pouco de tudo o que há de bom em jogos do gênero. Você deve criar cidades, controlar a economia, dar vida aos habitantes e levá-los à plena prosperidade.

Um bom faraó também deve observar a cultura de seu povo, bem como seus costumes. Uma má administração da cidade pode ser o início de uma falência e da ruína completa. Governe-a bem e os mais majestosos monumentos serão erguidos em sua honra!

Saber agradar os deuses Osíris, Rá, Seth, Bast e Ptha é essencial. Eles são suscetíveis e despertar a ira deles é muito fácil, basta um descuido.

Não se esqueça de defender sua cidade contra a invasão de outras civilizações, como os cananeus e os hititas. Combata em terra ou na água com poderosas galés de guerra.

A princípio pode-se pensar que Faraó é um Caesar III realocado para o Egito antigo. Mas a verdade não é bem essa.

Como Caesar III, Faraó às vezes cai no mesmo intensivo gerenciamento de cidades presente na série SimCity, da Maxis.

Apesar disso, Faraó não é nem uma seqüência e nem uma expansão ao Caesar III; embora a mecânica do jogo seja idêntica ao seu predecessor, a estratégia é notavelmente diferente.

Faraó é, como um todo, um jogo melhor do que Caesar III. E, enquanto ambos podem parecer extremamente similares para os fãs, o primeiro oferece uma variedade e inovações muito mais interessantes.

Ao contrario de SimCity, aqui o gerenciamento de sua cidade é uma experiência totalmente manual. Com exceção das casas, que vão crescer sozinhas baseadas nos serviços da vizinhança, você decide exatamente onde será colocada cada construção.

Armazéns e prédios industriais devem estar próximos o suficiente das residências, assim o acesso aos bens será mais fácil. O mesmo principio vale para os mercados, que vão distribuir comida e itens de lazer aos habitantes.

Clique nesta imagem para ampliar Aqueles jogadores que se sentiram frustrados pela incapacidade de gerenciar a rota de distribuição dos mercadores em Caesar III ficarão agradecidos por esse recurso ter sido incluído no Faraó. Agora, você terá algum controle sobre onde os trabalhadores vão caminhar.

O ambiente de Egito antigo presente no jogo exibe alguns outros recursos interessantes. As cheias do Rio Nilo, por exemplo, é que definirão o quanto você vai produzir ou importar de comida.

Uma baixa inundação pode significar uma má irrigação do solo e, conseqüentemente, uma baixa produção. Então, satisfazer o deus da enchente, Osíris, torna-se uma prioridade máxima.

O sistema religioso em Faraó também foi melhorado em relação ao Caesar III. Satisfazer os deuses agora é uma prioridade mais alta, mas há menos deuses para lidar em cada cenário.

As missões de Faraó são mais envolventes do que as de Caesar III. O combate continua sendo um elemento secundário, mas ele é fácil de controlar apesar de nunca realmente ser o foco.

Em muitas missões, você deve construir monumentos e estes se tornam maiores e mais caros à medida que se progride. Mas não é só a conquista da fase que vai trazer prazer durante o jogo.

Ver uma gigantesca pirâmide completa é muito mais satisfatório do que alcançar algum objetivo numérico - e os monumentos também adicionam um visual excitante ao jogo que deixa de parecer com Caesar III para ter um sabor egípcio.

Isso não quer dizer que Faraó tem um visual feio; enquanto o território pode parecer um pouco superficial, os gráficos dos prédios e as animações são detalhadas e bem feitas. A trilha sonora toda feita em sons egípcios dá todo o clima do jogo, tornando-o ainda mais empolgante.

Antes de começar a construir seu reinado e imperar como um faraó, você deve criar a sua família. É necessário, a princípio, escolher um nome para ela, que pode ser algum que você invente ou um de uma lista pronta de nomes egípcios fornecidos pelo próprio game.

Em seguida, você entrará na primeira fase de Faraó, no período Pré-Dinástico. Aqui, a dica é construir moradias em grande quantidade e esperar que os moradores cheguem. Sem demora você perceberá que eles vão chegando e, no espaço que você reservou para uma moradia, eles já começam a construir suas casas.

Conforme a população vai aumentando, é importante você construir poços de água, celeiros, armazéns para caças e bazares para distribuição dos alimentos. Quando sua população estiver relativamente grande e os recursos estiverem totalmente equilibrados e satisfazendo a todos, a fase será concluída!

Mas isso é só o começo do seu reinado. À medida que você progride no jogo, também avançará no tempo e, assim, sua cidade vai ficando cada vez mais sofisticada.

Em cada fase, é necessário construir a cidade inteira novamente, como se tudo começasse do zero, mas o objetivo sempre será diferente do anterior.

Leia muito bem as instruções dadas no início de cada fase, para poder concluí-la com perfeição.

Atingir os objetivos é um processo complicado. Muitos bens requerem recursos naturais para serem produzidos e boa parte desses recursos deve ser importada.

Alguns bens devem ser importados também, e você precisa gerenciar a distribuição desses itens a Clique nesta imagem para ampliar fim de assegurar que todos obtenham o suficiente para sobreviver e viver felizes. Importação pode ser cara, por isso você deve produzir também itens para exportação.

Faraó é um jogo excitante e instrutivo do início ao fim. Ele começa em um período e vai avançando no tempo, evoluindo na História e aumentando a complexidade à medida que as fases vão passando.

Esse título reúne idéias de outros jogos e é capaz de combiná-las numa forma diferente e divertidíssima. Seus novos elementos o tornam muito mais profundo e mais satisfatório. E, ao contrário de Caesar III, as frustrações que sempre acompanham a mecânica deste tipo de jogo são muito fáceis de lidar.

Por fim, Faraó é um jogo "passivo", mas extremamente emocionante. E, apesar de imensamente complexo, é incrivelmente fácil jogá-lo.

Fonte: www.fliperama.com.br


Colunista Responsável:
Jefferson Marcos Degasperi
Quando não está jogando Faraó, é grande colaborador do Labomba, testanto, e auxiliando a atualização de várias seções do Labomba

 

 
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